Procedimento em que é aspirado o espermatozoide do testículo ou do epidídimo, quando o homem não possui espermatozoide no ejaculado ( azoospermia ).
Independente do tipo de azoospermia pode-se obter espermatozoide dos testículos (órgão que produz os espermatozoides) ou do epidídimo (órgão que armazena os espermatozoides). Em ambos os tipos de azoospermia, é possível extrair os espermatozoides do testículo ou do epidídimo, para realização da fertilização. É uma técnica feita no centro cirúrgico, com jejum de 8 horas e sob anestesia endovenosa.
Geralmente é realizado no mesmo dia da captação dos óvulos da parceira.
Os espermatozoides obtidos na punção são injetados nos óvulos pelo biólogo, através do micromanipulador, e mantidos na incubadora para depois serem transferidos para o útero da parceira. As complicações mais comuns deste procedimento são: pequeno hematoma no local, dor, infecção, náuseas e vômitos.
Importante ressaltar que não é garantido o encontro dos espermatozoides, e em aproximadamente 75% dos casos, existe sucesso na obtenção de espermatozoides.
Esse sucesso está associado, principalmente, com o tipo de azoospermia, tendo uma taxa maior de recuperação dos espermatozoides em caso de azoospermia obstrutiva.
Vale lembrar também que a taxa de gravidez está vinculada a idade da parceira e a qualidade dos espermatozoides.
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