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QUALIDADE EMBRIONÁRIA

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A qualidade embrionária pode estar alterada devido à idade materna avançada. Este risco aumenta principalmente nas mulheres que apresentam idade acima de 40 anos, mas algumas já apresentam alteração na qualidade dos óvulos a partir dos 35 anos.


Os óvulos deteriorados ou envelhecidos fazem aumentar o risco de cromossomopatias, ou seja, aumento o risco de problemas no embrião levando a diminuição da taxa de gestação e aumento do risco de abortamento.


Os homens com alterações no espermograma tanto na concentração como na morfologia dos espermatozoides, possuem mais chance de apresentarem alterações cromossômicas. Podemos realizar o teste de fragmentação do DNA espermático e quando este estiver alterado a taxa de fertilização pode estar prejudicada. A causa mais frequente é o estresse oxidativo ,causado por hábitos como o uso de cigarro, bebidas alcoólicas, obesidade e poluição, assim o casal deve ser alterar seus hábitos de vida antes de iniciar o tratamento.


Em alguns casos podemos realizar a biopsia embrionária antes da implantação uterina e para isto disponibilizamos duas técnicas o PGD (Diagnóstico Genético Pré Implantacional) e o CGH.


As principais indicações para utilização do PGD seriam idade materna avançada (> 37 anos), abortamentos de repetição, falhas sucessivas em ciclos de FIV, anomalias cromossômicas estruturais e mosaicismos, e mesmo nos casos de fertilização in vitro sem estas alterações citadas, mas com o objetivo de se aumentar as chances de sucesso do tratamento.

O PGD (Diagnóstico Genético Pré-Implantacional) tem como objetivo evitar a transferência de embriões com alterações genéticas. O PGD consiste em abertura da zona pelúcida do embrião em seu 3º dia de desenvolvimento (estágio de 6 a 10 células) ou então no 5º dia (BLASTOCISTO) e retirada de uma ou mais células para análise genética. Utiliza-se um aparelho de LASER para realizar o procedimento e assim diminuir muito os possí­veis danos causados ao embrião durante o procedimento da biópsia.


Esta técnica permite analisar melhor a saúde dos embriões produzidos in vitro ao identificar os embriões sem alterações cromossômicas antes da transferência destes para o útero materno. Alguns casais que não apresentam infertilidade, mas são portadores de doenças genéticas também podem realizar o PGD para evitar que os filhos apresentem a mesma alteração que os pais. Esse procedimento possibilita o aumento da taxa de implantação, redução da taxa de abortamento e maior chance de nascimento de crianças saudáveis.


O diagnóstico pode ser feito através da técnica de FISH, para detecção de aneuploidias, ou da técnica de PCR, em casos de doenças gênicas.


Painel de 11 cromossomos (13, 14, 15, 16, 17, 18, 20, 21, 22, X e Y).
Painel de 9 cromossomos (13, 15, 16, 17, 18, 21, 22, X e Y).
Painel de 7 cromossomos (13, 16, 18, 21, 22, X e Y).
Painel de 5 cromossomos (13, 18, 21, X e Y).

PGD para translocação cromossômica, translocação cromossômica e para doenças monogênicas (PGD-PCR).


Além do PGD podemos oferecer a moderníssima técnica de Hibridização Genômica Comparativa – CGH por array onde podemos analisar 24 cromossomos e assim melhorar de forma substancial a análise do embrião e aumentar consideravelmente as taxas de gravidez dos casais que necessitam de uma fertilização in vitro.


Outra causa de falha de implantação é o aumento da zona pelúcida, ou seja, a membrana que envolve o embrião. Neste caso podemos utilizar o laser (Assised Hatching), para aumentar a taxa de implantação.
Por fim podemos afirmar que a boa qualidade embrionária é a principal condição para apresentarmos boas taxa de gestação.

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