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Trombofilia. Posso ter filhos?


No post de hoje vamos abordar um assunto que traz preocupação e gera muitas dúvidas entre as grávidas. Estamos falando da trombofilia. Uma doença que pode levar à infertilidade.


A trombofilia é uma condição caracterizada pela predisposição ao desenvolvimento da trombose que, por sua vez, é definida pela formação de coágulos de sangue ou trombos. Na prática, esse problema pode levar ao entupimento de veias e artérias.


Existem duas causas, a hereditária ligada a fatores genéticos, e a adquirida, desencadeada por diversos fatores como: o uso de estrogênios, terapia de reposição hormonal, viagens aéreas prolongadas (devido à pressão), obesidade, cirurgias, imobilização e também a gravidez.


E quais seriam os riscos da trombofilia na gravidez?


Como o sangue fica mais grosso, pode haver entupimento tanto das veias da mãe como obstrução da circulação do sangue que vai para a placenta — e, consequentemente, para o bebê. Há muitos casos de aborto espontâneo e por repetição — quando há obstrução das veias da placenta — ou de redução do crescimento fetal — quando a quantidade de nutrientes que chega ao feto é insuficiente.


Em relação à saúde da mãe, há vários riscos, como embolia pulmonar, AVC, pré-eclampsia, inclusive no pós-parto.


Os sintomas estão relacionados a trombose que atinge, principalmente, os membros inferiores. Os principais são:

• Dor e inchaço nas pernas;

• Aumento da temperatura no local;

• Vermelhidão;

• Dilatação das veias;

• Pele azulada no local onde está dolorido;

• Presença de dor e endurecimento da veia suspeita de ter o coágulo.


O tratamento é feito com medicamentos (orais ou injetáveis) para regular a coagulação sanguínea. Quando a paciente é diagnosticada antes de engravidar, a medicação pode ser iniciada antes da gravidez até o pós-parto. Além disso, a paciente deve evitar os fatores de risco de a trombose e fazer exercícios, cuidar da alimentação e usar meias elásticas especiais durante viagens longas.


A FIV (fertilização in vitro) é a técnica mais avançada atualmente, indicada para casais que não obtiveram sucesso em tentativas anteriores e mulheres que sofreram abortos de repetição.


Essa enfermidade merece atenção especial durante a gestação.


Cuide-se!

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