INSEMINAÇÃO INTRA-UTERINA
Técnica bastante difundida e conhecida, que consiste
na estimulação da ovulação com medicamentos e com
controle ultrassonográfico seriado e colocação de
espermatozoides selecionados por técnicas de
processamento seminal no interior da cavidade
uterina para facilitar a fecundação, ou seja, o encontro
do óvulo com estes espermatozoides.
Esta técnica esta indicada para pacientes com fator
cervical (colo uterino), fator ovulatório, fator hormonal
leve e masculino leve.
Apresenta boa aceitação, é simples, indolor e com boas taxas de gestação. A paciente é colocada em posição ginecológica, e coloca-se um espéculo vaginal para abertura do canal vaginal e visualização do colo uterino, onde é introduzido um cateter e transferido os espermatozoides capacitados para o interior da cavidade uterina.
Os riscos da inseminação intra-uterina são poucos, porém pode existir uma pequena probabilidade de ocorrer gestação múltipla (gemelaridade). Nos casos com mais de cinco folículos maiores de 14 mm pode haver o cancelamento do ciclo, por aumentar muito as taxas de gravidez múltipla, com riscos maternos, abortos e prematuridade.
Normalmente devem-se realizar no máximo três tentativas e caso não se obtenha uma gestação, alternativas terapêuticas mais complexas devem ser consideradas.