A prolactina é o hormônio responsável por estimular as glândulas mamárias na produção de leite materno. Seu aumento é esperado nos períodos de gravidez e amamentação.
Porém, em outras situações, essa elevação recebe o nome de hiperprolactinemia (alta concentração de prolactina no sangue) e pode trazer varias consequências à saúde da mulher, desde irregularidades no ciclo menstrual à infertilidade.
Vários fatores podem levar uma pessoa a apresentar disfunção na produção da prolactina. Entre as causas mais comuns estão:
* Hipotireoidismo primário (causado por um problema na tireoide que impede a secreção dos hormônios desta glândula);
* Síndrome dos ovários policísticos;
* Gravidez e período de lactação;
* Insuficiência renal;
* Traumas ou lesões na região torácica;
* Estímulo dos mamilos;
* Estresse psicológico;
* Efeito colateral ao uso de alguns medicamentos.
Embora seja mais comum em mulheres jovens, os homens também podem ser afetados. Nas mulheres os principais sintomas são: produção de leite, alterações menstruais, infertilidade e perda de libido. Para os homens, disfunções sexuais, redução na qualidade do esperma e diminuição dos pelos corporais.
O diagnostico é feito através da coleta de sangue, e é considerado hiperprolactinemia quando os níveis de prolactina encontram-se superiores a 29,2 ng/mL, no caso das mulheres não grávidas e fora do período de amamentação, e acima de 20 ng/mL no caso dos homens.
Apesar de provocar vários problemas de saúde, é importante ressaltar que a hiperprolactinemia pode ser tratada e tem cura. Uma vez recuperado o nível adequado de prolactina, os ciclos ovulatórios normalizam, bem como os sintomas relacionados com a hiperprolactinemia e a capacidade de engravidar naturalmente.
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