Conhecida como intolerância ao glúten, é uma condição crônica e autoimune condicionada pelo desenvolvimento de uma hipersensibilidade ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, malte, cevada, centeio e seus derivados.
Nos indivíduos geneticamente predispostos, a ingestão desses alimentos que contem glúten desencadeia uma inflamação da mucosa intestinal, provocando inúmeros problemas no organismo. A partir desse momento, toda a digestão e absorção de nutrientes e minerais será dificultada, prejudicando a imunidade, a formação hormonal no organismo e, consequentemente, a fertilidade.
Na mulher, a doença celíaca não diagnosticada e não tratada pode causar atraso puberal (puberdade tardia), amenorreia (ausência de menstruação), endometriose, síndrome de ovário policístico, abortos espontâneos e menopausa precoce.
Os homens celíacos podem apresentar redução dos níveis de hormônios sexuais, espermatozoides anormais (com forma alterada ou número reduzido), além de baixos níveis de testosterona.
Por isso é de suma importância ficar atento aos sintomas da doença e procurar ajuda medica caso identifique algumas desses sintomas:
Gases, diarreia e cólicas;
Náuseas e vômitos;
Sensação de cansaço constante;
Dor nas juntas e nos ossos;
Irritações diversas na pele;
Perda ou ganho de peso sem causa aparente.
Como a doença se baseia na predisposição genética dos indivíduos, ainda não existem maneiras de prevenção e seu diagnóstico é realizado através de exame de sangue, biópsia do intestino delgado e outros critérios de investigação médica indicados por um profissional.
O tratamento baseia-se exclusivamente em uma dieta alimentar isenta de glúten e de contaminação cruzada.
Mas lembre-se que a orientação profissional é muito importante para saber qual é a melhor dieta.
Comentários