A insuficiência ovariana prematura (IOP), popularmente conhecida como menopausa precoce, é a perda da função dos ovários antes dos 40 anos de idade. É uma condição geralmente associada a alterações dos ciclos menstruais que podem variar da ausência total de menstruações (amenorreia) a fluxos menstruais muito espaçados e de pequena ou mínima intensidade (oligomenorreia).
Essa condição afeta cerca de 1% das mulheres; sendo que quanto mais jovem a mulher, mais rara: 0,1% abaixo dos 30 anos e 0,01% abaixo dos 20 anos.
A menstruação é um evento importante do ciclo menstrual da mulher, e a sua ausência durante a idade fértil pode ser o indicativo de alguma condição anômala no organismo.
Ou seja, se o ciclo menstrual da mulher fica prejudicado em função da FOP, sua fertilidade também será comprometida.
Na maioria das vezes, não há causas determinadas para o problema. Ela pode ocorrer por várias razões, como questões genéticas, histórico familiar, remoção de parte dos ovários e tratamentos contra o câncer, como radioterapia e ou quimioterapia.
Os principais sintomas estão relacionados à redução da quantidade de estrogênio. Alguns exemplos são:
• Irregularidade ou ausência de ciclo menstrual;
• Sudorese noturna e fogacho;
• Insônia;
• Alterações no humor e irritabilidade;
• Ressecamento vaginal;
• Queda da libido ou desejo sexual.
A partir da observação dos sintomas, o médico irá solicitar a realização de exames de sangue. Por ali, serão avaliados os níveis de alguns hormônios, sendo um dos principais o hormônio folículo estimulante, FSH, que se mantém elevado em casos de FOP.
O tratamento geralmente é feito através da terapia de reposição hormonal com estrogênio e progesterona.
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